O NOVO CARRO DA FC1



 
 

Capas dos rolamentos dos carrinhos, em nylon.

Rolamento vai inserido na peça azul, as duas 
arruelas tambem de nylon são coladas nas 
extermidades para aprisionar o rolamento.

O encosto aparente na parte de traz da peça
azul não existe caso a arruela de traz existir.

Aquí as duas arruelas já coladas,
(o rolamento não aparece dentro).

Tambem é possível usar grampos de 
pressão inseridos em uma canaleta
rebaixada por dentro, próximo das 
extremidades, para segurar o rolamento 
dentro da peça. Vai depender
da facilidade da fresa fazer  isso.

Visto de cima, pode-se ver o novo trilho em azul claro, com lateral fresada em 45°. As capas de rolamentos irão deslizar nesta lateral.
A bucha/rosca sem fim de bronze no centro é afixada na peça verde (carro).  Existe uma folga entre a peça de bronze e o trilho azul que permita o ajuste das capas de rolamentos, sem que a peça de bronze toque no trilho azul durante o funcionamento normal. As capas de rolamentos não estão encostando no trilho azul de propósito para melhor visualização, mas devem ser
ajustadas com folga de 0.2 a 0.5 mm.  A rosca interna da peça de bronze deve ser compatível com o eixo rosca sem fim.

O trilho azul será afixado em um tubo de alumínio que é na verdade um dos braços que descem na vertical.  Este mecanismo poderá ser montado com a face voltada para o isopor (parte de dentro dos braços), ou como hoje é feito, ficam a 90° do isopor para melhor permitir o esticamento do fio, sensores de arrasto, etc.  Seria interessante se a superfície em angulo do trilho azul pudesse ser recoberta por uma lâmina de polímero tipo borracha ou material um pouco flexível. Isso permitiria um melhor deslizamento com maior precisão das capas de rolamentos.


A altura do carro verde, está sob estudos para verificar a possibilidade de ser bem encurtada, de forma que as  capas de rolamentos do mesmo lado do trilho quase toquem entre sí.  As vantagens disso é que se reduz algumas polegadas a altura dos trilhos, visto que  vai aumentar o percurso dos carros, mas deve-se levar em conta a necessidade de se instalar o esticador do fio, bem como do sensor de arrasto.  A peça verde (carro), pode tambem ser fresada para se adaptar melhor ao formato do trilho azul e as posições das capas de rolamentos, evitando os distanciadores de cor rosa, e aumentando a estabilidade do deslizamento. Tambem poderia ter uma fresa na parte verde para encaixar a peça de bronze com maior firmeza.

Abaixo a nova concepção do deslizador
com a peça verde especialmente usinada.


 
Aqui a peça verde (base do deslizador) feita em freza, com as saliências necessárias para a fixação dos rolamenos, bem como a canaleta para encaixar o seguidor do eixo sem-fim em bronze.  Esta peça verde poderia ser feita em alumínio, fibra resistente ou mesmo nylon.


 
Aquí pode-se ver melhor como esta peça se ajusta melhor ao trilho azul.  Veja abaixo como é feito o ajuste da folga entre os rolamentos e o trilho azul.


 
Esta é a extrutura de montagem do rolamento na peça verde (base do deslizador). As duas arruelas verdes, são para permitir que o rolamento gire livre quando o parafuso aperta-lo na peça verde.  As arruelas rosas, são feitas em nylon e serão coladas na peça azul (tambem nylon) uma vez que o rolamento estiver inserido. A bucha laranja, tem um furo central excêntrico, isso permite um ajuste de posicionamento do conjunto, esse é o ajuste da folga entre a capa do rolamento e o trilho azul da figura anterior.


 
Aqui maior detalhe sobre a bucha de ajuste.  O diâmetro de fora desta bucha é igual ao diâmetro interno do rolamento, o diâmetro interno desta bucha tem o diâmetro do parafuso de fixação.  Deve-se escolher o parafuso cujo diâmetro permita que o buraco na bucha dê uma excentricidade razoável entre 1 e 2 mm necessários ao ajuste do sistema.  Esta bucha tambem é 0.5 (meio) milímetro maior que a espessura do rolamento, e é sobre ela que as arruelas verdes se apoiam, assim o parafuso de fixação não vai estrangular o rolamento.  Devido à pressão que esta bucha vai receber, e a pouca parede na parte mais fina, talvez deva ser feita em aço.


 
Outra visão do conjunto de peças de fixação do rolamento.


 
 
Aquí pode-se ver os rolamentos instalados, bem como o sensor de arrasto do fio térmico.  O esticador do fio, aquí em amarelo com um ilhós na ponta, feito em aço (corda de piano), é preso na outra extremidade pelo terceiro parafuso amarelo (só a metade aparecendo), e sob efeito de sua própria mola permanece no meio da arruela branca (metal). Este só encosta na arruela quando o fio térmico sofrer arrasto no isopor. 

O fio térmico tem uma extremidade enrrolada neste ilhós, e a outra presa na mola esticadora deste fio que está no deslizador do outro trilho azul (não aparece aquí).

Esta arruela está ligada eletricamente em um dos dois parafusos na extremidade esquerda e isso está ligado à placa eletrônica atravéz dos fios que ficam pendurados.  Quando do arrasto, o fio térmico faz a barriga dentro do isopor, isso puxa o sensor fora do centro da arruela, toca a arruela e essa informação vai até a placa eletrônica que reduz a velocidade da máquina que aguarda o arrasto parar.

Quando isso ocorre, o sensor desencosta da arruela e a máquina retoma a velocidade normal gradativamente.

Os tres parafusos do lado esquerdo da peça, tem porca de fixação encaixadas por traz desta peça vermelha, num buraco reentrante. Tais parafusos tem comprimento suficiente para não tocar na peça verde, pois estes estão em contacto com corrente elétrica. Caso a peça verde seja tambem isolante elétrica, tal cuidado com os parafusos pode ser evitado.

O material da peça vermelha, é isolante elétrico, como fibra, nylon ou até plexiglass.

Existe a possibilidade da peça verde e vermelha serem uma só peça, dependendo únicamente da facilidade de usinagem.


 
 
Aquí pode-se ver o outro lado da peça. onde nota-se que o orifício por onde passa o sensor (corda de piano) termina junto do terceiro parafuso que é o fixador deste pino. 

A superfície rebaixada da peça vermelha (onde todos os parafusos aparecem), é usinada exatamente a meia altura (centro menos meio diâmetro do pino) do buraco por onde o pino é instalado, de forma que quando o ilhós deste lado do pino é preso pelo terceiro parafuso, o pino fica automaticamente rígido e alinhado no centro do buraco da peça, e assim vai ficar no centro da arruela sensora do outro lado (figura anterior).

O ilhós do pino dito acima, é o próprio pino (corda de piano) aquecida e torcida em forma de anel para fixação.

No deslizador do trilho do outro lado da máquina, existe somente um pino que prende uma mola que é presa no outro lado do fio de forma a mante-lo esticado.  Por motivos de estética ou segurança, tal mola poderia ficar tambem enfiada num buraco, numa peça similar (vermelha). Isso dificultaria manutenção (troca de fio, etc), assunto a ser discutido.

Gostaria de sugestões, críticas e idéias para melhorar esse deslizador.
Acho que estamos no caminho certo de faze-lo definitivo.